A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), braço braço cultural e pedagógico do Ministério das Relações Exteriores - comandado pelo olavista Ernesto Araújo -, vai realizar na próxima terça-feira (14) uma videoconferência com o jornalista espanhol Federico Jiménez Losantos sobre o comunismo.
Com o tema "Memória do comunismo e a atualidade do vírus da mentira", o debate vai girar em torno do livro "Memória do comunismo" produzido por Losantos e parece que vai abordar também a questão da pandemia do novo coronavírus.
Losantos é crítico do governo espanhol, comandado pelo PSOE e pelo Podemos. Ao atacar a gestão do governo diante da pandemia, o jornalista chegou a dizer que o novo coronavírus pode ser reflexo de uma "maldição de Francokamon" - em referência ao ditador Francisco Franco.
Os restos de Franco foram exumados no fim de 2019 do enorme mausoléu construído por ele mesmo para exaltar sua figura. O local era um ponto de peregrinação de franquistas - vertente fascista espanhola. Losantos foi contrário à medida.
"As civilizações que não respeitam os seus mortos acabam muito mal. Estas coisas se pagam", disse em abril.
Dados apontam que a Espanha já conseguiu superar a pandemia após uma forte quarentena.
Racismo
Na última terça-feira, a Funag realizou uma transmissão ao vivo sobre “Um século de escombros: pensar o futuro com os valores morais da direita”, com o historiador Gabriel Mithá Ribeiro. Entre as afirmações feitas por ele está a de que "o racismo existiu, mas já deixou de existir".