Os deputados estaduais bolsonaristas Anderson Moraes e Alana Passos, ambos do PSL do Rio de Janeiro, empregaram com dinheiro público duas pessoas que tiveram 13 contas banidas pelo Facebook nesta quarta-feira (8).
De acordo com reportagem do UOL, Alana empregou Leonardo Rodrigues de Barros Neto até abril na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), enquanto Moraes mantém até hoje em seu gabinete Vanessa do Nascimento Navarro, assessores responsáveis pelas contas falsas.
Entre as páginas coordenadas por eles, está a Bolsonéas, uma das maiores em apoio a Jair Bolsonaro. Além deles, o Facebook também identificou ao menos seis assessores de parlamentares bolsonaristas e do próprio clã presidencial que faziam parte da rede de fake news.
Outro assessor que teve a conta banida pela rede social é Tercio Arnaud Tomaz, aliado do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ele trabalhava diretamente com o presidente e foi identificado como um dos principais operadores do "gabinete do ódio".
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, Tomaz foi apelidado "o menino das redes”, participava de encontros da cúpula do governo, como reuniões ministeriais, e tinha acesso livre ao Palácio da Alvorada, residência de Bolsonaro em Brasília.