O governo do presidente Jair Bolsonaro decidiu, em reunião realizada nesta quarta-feira (3), anular a nomeação de Alexandre Borges Cabral para a presidência do Banco Nacional do Nordeste. Cabral é uma indicação do centrão.
Segundo o jornalista Igor Gadelha, da Revista Crusoé, a decisão foi tomada um dia depois de Cabral tomar posse na instituição.
Cabral é suspeito de ter cometido irregularidades quando presidiu a Casa da Moeda, durante o governo do ex-presidente Michel Temer. Ele chegou a demitir o auditor da instituição e é alvo do Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo apurou o Estadão, a indicação de Cabral para banco partiram do deputado Júnior Mano (PL), eleito pelo Ceará, estado onde fica a sede do banco. As nomeações foram avalizadas pelo líder do PL na Câmara, deputado Wellington Roberto (PB).
O PL é comandado pelo ex-deputado Valdemar da Costa Neto, condenado no por corrupção no chamado “mensalão” a sete anos e dez meses de prisão.
