A delegada da Lava Jato Érika Marena, alçada por Sérgio Moro ao Ministério da Justiça, foi exonerada nesta sexta-feira (26) da chefia do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI), cargo que ocupava desde o início do governo Jair Bolsonaro.
Uma das protagonistas da operação Lava Jato, Marena se notabilizou por conduzir a operação que resultou no suicídio do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que se jogou do sétimo andar de um shopping center de Florianópolis após ser preso por ela sem provas.
Investigada pela ação atabalhoada, Marena foi inocentada da responsabilidade da morte do reitor por parecer do delegado Luiz Carlos Korff, que era responsável por assessorá-la na força-tarefa.
O parecer de Luiz Carlos Korff foi o primeiro do processo, corroborado depois por outro de um corregedor e teve a concordância do superintendente regional da PF Germando Di Ciero Miranda, que decidiu arquivar o caso.