Em vídeo bastante editado que foi publicado nas redes sociais na madrugada desta quinta-feira (25), Sara "Winter" Geromini, que deixou o presídio feminino do Distrito Federal horas antes, diz que não se arrepende das ameaças contra ministros e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a levaram à prisão.
"Eu não me arrependo e pelo meu país eu faria o que fosse necessário, dentro da legalidade claro, dentro do que eu entendo por moral e dentro das minhas balizas cristãs", afirmou, em tom mais ameno que nas imagens publicadas antes da prisão.
Em tom dramático, a ex-funcionária do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e líder do chamado grupo "300 do Brasil", diz não saber o motivo pela qual foi presa e confirmou que está usando tornozeleira eletrônica.
"Sara Winter. O que sobrou da Sara e o que está renascendo da Sara. Foram 10 dias baixo uma prisão arbitrária, que até hoje, passados já as 10h da noite, eu ainda não sei o motivo. Talvez, eu nunca saiba. Sim, eu estou usando tornezeleira eletrônica, como se eu fosse exatamente um bandido ou representasse algum perigo à segurança nacional", afirmou.
Segundo ela, a pior coisa na prisão foi ser identificada como "apoiadora do presidente" Jair Bolsonaro.
"Foram dias muito, muito horríveis. A pior coisa foi ser apoiadora do presidente Bolsonaro e estar num presídio. Você escuta coisas horríveis contra você e sua família".