Bia Kicis, General Girão, Guiga Peixoto e Aline Sleutjes são acusados de usar verba pública em atos golpistas

Segundo a Procuradoria-Geral da República, os quatro deputados bolsonaristas teriam usado dinheiro da cota parlamentar para financiar grupos golpistas e propagar fake news

Os deputados bolsonaristas Bia Kicis, General Girão, Guiga Peixoto e Aline Sleutjes, do PSL (Montagem)
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Os deputados bolsonaristas Bia Kicis (DF), Guiga Peixoto (SP), Aline Sleutjes (PR) e General Girão (RN), todos do PSL, estão sendo acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de usar dinheiro da cota parlamantar para financiar atos golpistas pró-Jair Bolsonaro e propagar fake news nas redes sociais.

Segundo reportagem de Gabriel Mascarenhas, na edição desta segunda-feira (22) do jornal O Globo, que teve acesso ao inquérito aberto pela PGR no dia 20 de abril para investigar o financimento dos atos, os quatro parlamentares repassaram juntos R$ 30,3 mil para a Inclutech Tecnlogia, empresa do marqueteiro Sérgio Lima, responsável por cuidar da marca do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tentar criar.

Além deles, outros seis bolsonaristas tiveram os sifilos bancário, fiscal e telemático pelo Supremo Tribunal Federal (STF): os deputados Daniel Silveira (RJ), Carolina de Toni (SC), Alê Silva (MG), Carla Zambelli (SP), Cabo Junio Amaral (MG) e Otoni de Paula (RJ), todos do PSL, e o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ).

300 de Bolsonaro
De acordo com a reportagem, o inquérito diz ainda que o grupo "300 do Brasil", comandado por Sara "Winter" Geromini, que está presa, arrecadou R$ 71 mil por meio de uma plataforma de doações coletivas - sendo que R$ 10 mil foram doados às vésperas do ataque ao prédio do STF com fogos de artifício. A PGR agora vai buscar saber quem está por trás desses repasses.