A militante bolsonarista Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, e que se encontra presa desde esta segunda-feira (15) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), perdeu um dos seus advogados nesta quarta, após o criminalista Cláudio Gastão da Rosa Filho renunciar ao caso
Gastão alegou que sua decisão de abandonar Sara foi devido à “atuação simultânea de vários advogados”. O advogado mora em Santa Catarina, mas trabalhava com a militante bolsonarista de lá. No entanto, ela preferia manter outros dois advogados em Brasília: Bertoni Barbosa de Oliveira e Renata Tavares.
Foi o conflito com esses dois defensores que tornou impossível a continuidade de Gastão, segundo o próprio. “Apresentaram habeas corpus horrorosos”, reclamou o ex-advogado de Sara, explicando que isso o impedia de “traçar minha estratégia de defesa”.
Uma das líderes do grupo de extrema-direita chamado “300 do Brasil”, que estava acampado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, Sara teve sua detenção temporária pedida por Moraes, junto com a de outros cinco integrantes do acampamento, enquanto se investiga sua participação em protestos antidemocráticos.
Além disso, ela está envolvida em um inquérito no STF que apura um esquema criminoso de fake news, ligado ao chamado “Gabinete do Ódio”.
A contratação de Gastão despertou rumores nas redes sociais, sobre quem estaria financiando um advogado conhecido por cobrar altos honorários.