O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, classificou os ataques ao prédio da corte por bolsonaristas como "agressões covardes de verdadeiras organizações criminosas financiadas por grupos antidemocraticos".
"O STF jamais se curvará", escreveu Moraes, no Twitter, destacando ainda que "a lei será rigorosamente aplicada e a Justiça prevalecerá".
Já o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que "há uma diferença entre militância e bandidagem" e que "a lei deve dar limites" aos agressores.
"Há no Brasil, hoje, alguns guetos pré-iluministas. Irrelevantes na quantidade de integrantes e na qualidade das manifestações. Mas isso não torna menos grave a sua atuação. Instituições e pessoas de bem devem dar limites a esses grupos. Há diferença entre militância e bandidagem", afirmou, na mesma rede social.
Na noite de sábado (13), um grupo de bolsonaristas atacou o prédio do STF com fogos de artifício e exibiram a agressão nas redes sociais. Neste domingo (14), o Ministério Público determinou a abertura de inquérito policial para investigar o caso.
O ataque bolsonarista pode ser enquadrado em ao menos três crimes: “na Lei de Segurança Nacional, nos crimes contra a honra, além da Lei de Crimes Ambientais por abranger a sede do STF, situada em área tombada como Patrimônio Histórico Federal”, diz o MPF.