Aras acata pedido de Toffoli e abre investigação sobre ataque ao STF

Procurador-geral vai apurar disparo de fogos de artifício contra sede do Supremo e bolsonarista detido é citado como um dos responsáveis

Augusto Aras - Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE
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A procuradoria-geral da República instaurou uma investigação preliminar na noite deste domingo (14) sobre o ataque de bolsonaristas ao Supremo Tribunal Federal. Na noite de sábado (13), o grupo jogou fogos de artifício na direção do prédio, simulando um bombardeio.

A PGR determinou a abertura de uma notícia de fato (uma investigação preliminar) em resposta a um pedido do presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

Toffoli pediu "a responsabilização penal daquele(s) que deu/deram causa direta ou indiretamente, inclusive por meio de financiamento, dos ataques e ameaças dirigidas" ao STF e ao "estado democrático de direito".

O ministro também pediu responsabilização de Renan da Silva Sena "por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal". Renan foi detido pela Polícia Civil na tarde deste domingo por envolvimento no ataque.

O procurador João Paulo Lordelo, que assina a portaria que instaura a notícia de fato, lembrou que em 5 de maio encaminhou ao Ministério Público Federal do Distrito Federal um memorando em que indicava que Renan havia praticado crimes por ter agredido profissionais de saúde que faziam uma manifestação.

Lordelo ainda pede informações ao MPF sobre investigações conduzidas a respeito dos atos de sábado