O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou em nota, nesta segunda-feira (4), se referindo às agressões sofridas por jornalistas em manifestações antidemocráticas, que contaram com a presença do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ), neste domingo, que “qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável”.
Ele disse também que “a liberdade de expressão é requisito fundamental de um País democrático”.
O ministro disse ainda que “as Forças Armadas cumprem a sua missão Constitucional. Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes imprescindíveis para a governabilidade do País”.
E prossegue: “O Brasil precisa avançar. Enfrentamos uma Pandemia de consequências sanitárias e sociais ainda imprevisíveis, que requer esforço e entendimento de todos. As Forças Armadas estarão sempre ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade. Este é o nosso compromisso”.
Que vá buscar apoio em outro lugar
Generais que estiveram em reunião com o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) no último sábado o desmentiram após ele afirmar, durante manifestações pelo fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), no domingo, que tinha o apoio das Forças Armadas.
Ministros do STF que conversaram com generais foram avisados no domingo de que a fala do presidente foi um movimento individual e que, como repetem, não há risco de golpe com apoio das Forças Armadas. Portanto, se o presidente tem essa ideia, precisará buscar apoio em outro lugar.
De acordo com apurado pela coluna de Andreia Sadi, da GloboNews, a cúpula das três Forças Armadas se irritou com a fala do presidente na manifestação, quando ele disse que as Forças estão com ele.
Com informações do Estadão