Eduardo Bolsonaro sobre "Bolsofeios": "Sai até no Jornal Nacional como sendo crime (não é)"

Filho de Jair Bolsonaro disse que não vai demitir assessor que criou dentro de seu gabinete o perfil no Instagram para divulgar fake news e atacar adversários

Publicação do perfil "bolsofeios" divulgada por Eduardo Bolsonaro (Reprodução)
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O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) divulgou um vídeo nas suas redes sociais na noite desta quarta-feira (4) dizendo que não vai demitir o secretário parlamentar Eduardo Guimarães, usou um computador de seu gabinete para criar e alimentar o perfil "Bolsofeios" no Instagram. O caso foi revelado após uma quebra de sigilo pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News.

"O e-mail utilizado é pessoal dele. Mas, vamos dar uma olhadinha no tipo de postagem que sai no 'Bolsofeios'? Porque, a propósito, Bolsofeios é uma espécie de humor conosco, com nossa figura. Então, as postagens ali, em sua esmagadoríssima maioria, são fotos nossas antigas, coisas relacionadas a nossa infância, nossa adolescência", diz Eduardo.

O deputado ainda cita o "departamemes do gabinete de Kim Kataguiri", sobre o líder do MBL, dizendo que todo parlamentar tem hoje um assessor de internet.

"Perfil individual de funcionário faz piada COMIGO: sai até no Jornal Nacional como sendo crime (não é)", afirmou Eduardo.

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1235361206367588353

Bolsofeio
O documento da CPMI mostra que a conta, além de ter sido feita por um computador localizado dentro na Câmara dos Deputados, foi registrada a partir de um telefone utilizado pelo secretário parlamentar de Eduardo, chamado Eduardo Guimarães.

O email do registro da página é “eduardo.gabinetesp@gmail.com”, endereço usado pela assessoria do filho do presidente para a compra de passagens e reserva de hotéis, através de cota parlamentar, de acordo com a prestação de contas disponível no site da Câmara dos Deputados.

A conta tinha ataques contra jornalistas, O STF, Rodrigo Maia, Alcolumbre e outros opositores da família Bolsonaro, além de convocar para ato de direita do dia 15.