Empresário que trabalhou na campanha de Bolsonaro diz que Hans Hiver mentiu na CPMI das Fake News

Marcos Aurélio Carvalho afirmou que a reportagem de Patricia Campos Mello estava correta e que River deveria ser processado por falso testemunho; ele ainda sugere que CPMI peça backup de mensagens

O ex-funcionário da Yacows, Hans River (Reprodução/TV Senado)
Escrito en POLÍTICA el

Em depoimento na CPMI das Fake News, o dono da empresa AM4, Marcos Aurélio Carvalho, afirmou que o depoimento do ex-funcionário da Yacows, Hans River, "foi muito confuso". A AM4 foi uma das contratadas pela campanha de Jair Bolsonaro para o marketing digital do então candidato.

"O tal do Hans River foi muito confuso. Vai ter que ser processado por falso testemunho”, disse o empresário, que afirmou que reportagem da jornalista Patricia Campos Mello, da Folha, sobre disparos em massa estava correta.

Campos Mello foi alvo de diversos ataques das milícias digitais do bolsonarismo após River fazer insinuações sexuais misóginas sobre a profissional de imprensa em depoimento que negou o disparo em massa por parte da empresa.

Segundo Carvalho, a AM4 não atuava nas redes do então candidato, administradas pelo vereador Carlos Bolsonaro. O empresário ainda sugeriu que CPMI peça um backup das mensagens disparadas em massa enviadas pela empresa Yacows.

Campos Mello comentou pelo Twitter sobre o depoimento: "Marcos Aurélio Carvalho, dono da AM4, diz na CPMI das Fake News que minha matéria de 18 de outubro de 2018 estava correta no que se refere à empresa dele. [...] De novo, a AM4 não está entre as empresas que fizeram disparos ilegais de Whatsapp na eleição - segundo a reportagem,a Quickmobile e a Yacows estão envolvidas".

https://twitter.com/camposmello/status/1235250320248360961

Com informações do Brasil247 e de Patricia Campos Mello