O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, usou as redes sociais na noite desta terça-feira (31) cobrando que o governo do presidente Jair Bolsonaro realize o pagamento do auxílio emergencial de quarentena aprovado no Congresso Nacional.
"Não adianta tentar colocar a culpa na Constituição Federal: as suas salvaguardas fiscais não são obstáculo, mas ferramenta de superação desta crise. O momento exige grandeza para se buscar soluções de uma Administração Pública integrada e livre do sectarismo", escreveu o ministro, usando a tag #PagaLogo.
A hashtag foi promovida por lideranças da oposição para pressionar o governo a sancionar logo o projeto aprovado no Congresso Nacional que prevê um auxílio mensal de R$ 600 a R$ 1200.
Em entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira, o governo Federal disse que o pagamento do benefício seria realizado apenas no dia 16 de abril e que só adiantaria o prazo caso fosse aprovada a PEC Emergencial do ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Se o Rodrigo Maia aprovar a PEC [Emergencial] em 24 horas, o dinheiro sai em 24 horas”, disse Guedes.
O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criticou a demora. “Espero que o governo mude de posição. É gravíssimo começar o pagamento apenas no dia”, afirmou.