Bolsonaro não é "tão polido quanto alguns engomadinhos gostariam", mas merece nosso apoio, diz presidente do Brasil 200

Sobrinho do dono da Riachuelo e presidente do grupo de empresários bolsonaristas Brasil 200, Gabriel Kanner diz que entidade não fará convocação para ato do dia 15 de março, mas que ele estará presente

Gabriel Kanner, presidente do grupo bolsonarista Brasil 200, e Regina Duarte (Reprodução/Twitter)
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Sobrinho do dono da Riachuelo, Flávio Rocha, e presidente do grupo de empresários bolsonaristas Brasil 200, Gabriel Kanner foi às redes neste domingo (1º) demonstar seu apoio a Jair Bolsonaro, apesar do presidente "não ser tão polido quanto alguns engomadinhos gostariam".

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"Você gostando ou não, Bolsonaro hoje representa a direita no Brasil. Pode não ser tão polido quanto alguns engomadinhos gostariam, mas nada é perfeito no mundo, e nenhum governo será. O que temos é um governo liberal/conservador que aponta na direção correta e merece nosso apoio", afirmou Kanner em tuíte, que foi compartilhado pela conta oficial do Brasil 200.

https://twitter.com/gabrielkanner/status/1234158261265453056

Após a polêmica gerada pela convocação de Bolsonaro ao ato do dia 15 de março, que prega a instituição de um novo AI-5, com fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), Kanner disse à coluna Painel S.A. da Folha de S.Paulo que a entidade não vai fazer uma convocação para a manifestação, mas ressaltou que ele deve comparecer.

Após criticar por meses o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o grupo agora busca uma aproximação com o deputado e ofereceu a ele um jantar com empresários na primeira quinzena deste mês.

Segundo a coluna da Folha, Kanner nega qualquer intenção do grupo de atacar o Congresso. Mas a bandeira de resgatar um imposto nos moldes da antiga CPMF permanece.

Após promover um evento em SP em fevereiro para criticar a PEC 45, proposta de reforma tributária apoiada por Maia, o grupo marcou mais um ato para o próximo dia 11, agora no Senado. O presidente da Câmara será convidado.

"Atacar o Congresso é muito diferente de atacar uma PEC. Estamos atacando a PEC 45 porque é uma péssima proposta de reforma tributária", disse Kanner.