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Pela primeira vez desde 2014, o investidor brasileiro é maioria na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Investidores estrangeiros retiraram cerca de R$ 40 bilhões da Bolsa paulista, em 2019, contrariando as previsões de que após a reforma da Previdência haveria uma enxurrada de dinheiro para o País.
Neste ano, o movimento de aversão aos ativos brasileiros continuou com saída de R$ 16 bilhões até o dia 29.
“Ainda há um ceticismo por parte do investidor estrangeiro em relação às questões econômicas do Brasil. Eles não foram contagiados pelas mudanças”, diz o economista da Tendências Consultoria Integrada, Silvio Campos Neto.
A expectativa para 2020 é que esse movimento se mantenha diante da crescente demanda interna, com investidores em busca de novas alternativas para remunerar o capital.
No ano passado, com a queda na taxa de juros para o menor patamar da história, a participação do capital nacional no mercado de ações ultrapassou a do estrangeiro – 52% ante 48% – e sustentou a alta do Bolsa paulista.
Com informações do Estadão