Diante da promessa de governadores do Rio de Janeiro, Bahia, Piauí e do Maranhão de enviarem policiais militares para fazer a segurança no Ceará, Jair Bolsonaro prorrogou por mais uma semana a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Estado, diante dos motins dos agentes de segurança pública.
O governador cearense, Camilo Santana (PT), pediu a prorrogação da operação - que conta com militares das Forças Armadas e a Força de Segurança Nacional - por mais um mês, mas Bolsonaro negou.
"Há um movimento para cooperar", afirmou Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, que articulou a resposta dos estados, caso Bolsonaro insista na negativa ao governo cearense.
À Folha, Dino afirma que Bolsonaro tem obrigação de renovar a GLO. "A Constituição diz que as polícias militares são auxiliares das Forças Armadas. Se elas falham, as Forças Armadas têm a obrigação de intervir. O presidente é obrigado a garantir a ordem pública. Ele não está fazendo nenhum favor", diz o governador.