Apesar de se classificar como um grupo apartidário, o Brasil 200 é fiel a Jair Bolsonaro desde a campanha eleitoral, em 2018. Hoje, os empresários usam de sua influência, poder e recursos para financiar ataques contra o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), e apoiar o ato golpista do próximo 15 de março convocado por Bolsonaro.
O grupo é liderado por Gabriel Rocha Kanner, sobrinho do empresário Flávio Rocha, e tinha como vice-presidente Helcio Honda, advogado da Fiesp e de Paulo Skaf. O instituto também traz donos de grandes redes do atacado e varejo nacional, tais como a Havan, Centauro e Riachuelo.
O grupo é o mesmo que, em dezembro de 2018, lançou o projeto "Empregue Mais Um" para estimular a criação de vagas e turbinar o início do governo Bolsonaro. Os empresários também atuaram ao longo do primeiro ano do governo Bolsonaro em prol de pautas liberais, como a reforma da Previdência.
Além de Rocha, fazem parte do Brasil 200 Luciano Hang (Havan), João Apolinário (Polishop), Sebastião Bonfim (Centauro), Washington Cinel (Gocil), Edgar Corona (Smart Fit e Bio Ritmo), Cris Arcangell (Beauty'in e Shark Tank Brasil), Marcelo Pessoa (Galápagos Capital Gestora de Fundos), Afrânio Barreira (Coco Bambu) e Marcelo Braga (BNZ e Instituto Eu Amo o Brasil). Juntas, as empresas do Brasil 200 faturam mais de 40 bilhões de reais.
Matéria atualizada em 28/02/2020, às 13h35. Ao contrário do que havia sido informado, Helcio Honda não é mais vice-presidente do Brasil 200. Ele pediu sua desfiliação em 7 de fevereiro de 2020.