Na volta das férias, na primeira sessão de 2019 da 1ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas, no interior de São Paulo, realizada nesta terça-feira (18), a desembargadora Olga Aida Joaquim Gomieri, presidente da repartição, fez uma declaração a Jair Bolsonaro, de quem se diz "fãzona" e falou em "perdas profissionais" para que o Brasil volte a ser a potência de 40 anos atrás, remetendo à ditadura militar.
"Esse governo. Eu sou assim fãzona desse governo, de tudo que ele tem feito e que ainda fará. Parece que já conseguimos de 15 milhões de desempregados, baixar para 12 milhões. E em todas as áreas, o presidente Bolsonaro está fazendo brilhar. Ele está brilhando em todos os setores e nos trazendo esperança", disse ela, sem mencionar o recorde da informalidade no mercado de trabalho, que já atinge 50% dos trabalhadores em muitos estados.
A desembargadora disse que tem "esperança" de que o Brasil volte a ser o que era antes do que ela chama de "década perdida".
"Eu espero que o Brasil volte a ser o que era há 30, 40 anos atrás. Os senhores, a maioria, talvez nem sabe o que é isso, talvez nem tivessem nascido. Mas, o Brasil já foi uma das maiores potências do mundo, há uns 40 anos atrás. Nosso PIB era um dos maiores do mundo. Então, espero que o Brasil volte a brilhar novamente no cenário internacional. Então vamos começar o ano refletindo sobre isso?", afirmou.
No convite, Olga ainda pediu tolerância com "perdas" pessoais e profissionais para que o Brasil "melhore".
"E também, cada um que tiver uma perda pessoal, uma perda profissional, para que o Brasil melhore, eu acho que vale a pena. O que eu tiver que perder, o pouco que já perdi com algumas legislações, todos nós já perdemos. Eu acho que vale a pena por um Brasil melhor", afirmou.
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