Durante depoimento na CPMI das Fake News, nesta terça-feira (11), o ex-funcionário da empresa Yacows, Hans River do Rio Nascimento, acusou a jornalista da Folha de S. Paulo, Patrícia Campos Mello, de ter se insinuado sexualmente para ele com o intuito de conseguir informações.
“Ela queria sair comigo e eu não dei interesse para ela. Ela parou na porta da minha casa e se insinuou para entrar na minha casa com propósito de pegar matéria, ela queria ver meu computador e quando eu cheguei na Folha de S. Paulo, quando ela escutou a negativa, o destrato que eu dei e deixei claro que não fazia parte do meu interesse, a pessoa querer um determinado tipo de matéria a troco de sexo, que não era minha intenção”, disse Nascimento.
A Yacows, empresa onde trabalhava Hans River, foi apontada em reportagem de Campos Mello de 2018 como envolvida no esquema ilegal de disparo de mensagens para a campanha de Jair Bolsonaro. Em seu depoimento na CPMI das Fake News, o ex-funcionário, além de acusar a jornalista de se insinuar sexualmente, disse que a matéria foi baseada em mentiras.
Pelo Twitter, Patrícia Campos Mello não comentou a acusação de ter se insinuado sexualmente, mas informou que está produzindo uma reportagem em que divulgará áudios, fotos e documentos que comprovariam a veracidade de sua reportagem que está sendo contestada pelo ex-funcionário da Yacows.
"Vamos publicar daqui a pouco reportagem com áudios, vídeo, fotos , planilha, e troca de mensagem do senhor Hans River. Mentir em CPMI é crime", avisou a jornalista.