Dono da maior fortuna do Senado, com mais de R$ 389 milhões em bens declarados à Justiça Eleitoral, Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou um projeto ao líder do governo Bolsonaro na casa, Fernando Bezerra (MDB-PE), um projeto que transforma o Bolsa Família em "Lei de Responsabilidade Social".
Segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo, a proposta sugere o Benefício da Renda Mínima (BRM), no valor de R$ 230, e cria uma espécia de "fundo de garantia" - chamado Programa Poupança Seguro Família - para trabalhadores de baixa renda, com depósitos de R$ 39 mensais, vinculados a até 15% do valor declarado da renda, beneficiando quem ganha até R$ 780 por mês.
A proposta ainda cria uma poupança para alunos matriculados na rede pública de ensino no valor de R$ 20 mensais, o que garantiria, segundo Jereissati R$ 3.253, quando o aluno terminar o ensino médio.
A reportagem, no entanto, não faz referência a quem deve gerir também o "FGTS" quando a poupança.
A implantação teria um custo inicial de R$ 46 bilhões para bancar R$ 36,6 bilhões do BRM, R$ 6,7 bilhões da Poupança Seguro Família e R$ 2,7 bilhões do programa Poupança mais Educação.
A ideia é usar os R$ 34,8 milhões do Bolsa Família.