Em dez anos, o Brasil vai despencar sete posições no ranking das principais economias do mundo. A previsão é da consultoria britânica CEBR, que divulgou estudo anual a respeito das perspectivas da economia mundial.
Em 2011, no governo da recém-empossada Dilma Rousseff (PT), que sucedeu dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a economia do país estava em sexto lugar, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França.
Já em 2021, após o golpe, que retirou Dilma da presidência, e a devastação no país provocada pelo governo de Jair Bolsonaro, a projeção é que a economia nacional termine o ano na 13ª colocação.
Fraca produtividade
“Um problema que vai afetar o mercado de trabalho do Brasil que emerge no pós-Covid nos próximos anos é a fraca produtividade”, ressalta o estudo, que aponta que a baixa produtividade é consequência do ambiente pouco atrativo para os negócios, além do sistema tributário distorcido.
“O Brasil tem visto considerável instabilidade econômica e política desde a profunda recessão de 2015 e 2016. Além disso, a economia brasileira já estava em uma frágil situação antes da pandemia do coronavírus, com limitado espaço fiscal”, acrescenta a consultoria CEBR.