O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) divulgou nesta terça-feira (24) uma nota de esclarecimento para negar as acusações da revista Veja de que recebeu uma proposta de "rachadinha" por parte da candidata à prefeitura de Recife, Marília Arraes (PT).
Segundo a reportagem, a "rachadinha" seria utilizada para financiar uma futura campanha eleitoral do parlamentar. De acordo com ele, trata-se de "mais uma fake news do PSB", partido do adversário de Marília, João Campos, na disputa em Recife.
"Trata-se de mais uma fake news do PSB. Estão desesperados. Pensam que são donos da cidade. Pensam que podem comprar as pessoas. Quanto mais a sua candidatura derrete no apoio popular, mais mentiras são disseminadas, mais ódio é plantado", afirmou o pedetista.
"Essa divulgação tem a intenção de prejudicar a candidatura de Marília Arraes, colega à qual hipotequei meu irrestrito apoio e na qual tenho confiança que comandará um processo de mudança e aprimoramento na nossa cidade", acrescentou.
O deputado diz ainda que o áudio citado na reportagem está "descontextualizado" e que solicitou uma perícia para comprovar a manipulação da gravação.
No último sábado (21), Gadêlha anunciou seu apoio à candidata petista na disputa pela prefeitura do Recife. No dia seguinte, ele afirmou em sua conta do Twitter que o seu chefe de gabinete foi procurado pelo PSB para “negociar seu silêncio”.
A informação foi desmentida pelo assessor, Rafael Bezerra, que também pediu demissão do cargo. No Twitter, Bezerra alegou que “ainda que os elementos da comunicação estejam suscetíveis a ruídos, afirmar algo que nunca aconteceu fere o que poderia se considerar contornável mesmo dentro do que conhecemos como ‘jogo político’”.
Em novo desdobramento da polêmica, o deputado afirmou no Twitter, nesta terça-feira, que quatro de seus ex-assessores afastados por "desvio de conduta" foram contratados pela atual gestão do PSB. "Recife não é para amadores", escreveu.
Confira a nota completa: