Mais de 150 professores da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) assinaram um abaixo-assinado em apoio à chapa de Guilherme Boulos e Luiza Erundina, do PSOL, à prefeitura da capital paulista.
"Entendemos que a PUC, que sempre teve papel de destaque na luta pelos direitos humanos e pela democracia no Brasil, deve fazer parte desse momento histórico", diz o documento.
A PUC-SP foi o local onde Guilherme Boulos votou no primeiro turno, no dia 15 de novembro, acompanhado de sua esposa e filhas. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) deixou o local em seu “celtinha” sob aplausos de eleitores e gritos de “segundo turno”.
Entidades do movimento negro também publicaram um manifesto em defesa da candidatura de Boulos e Erundina. O texto é intitulado “SP antirracista com Boulos 50”.
“Neste segundo turno das eleições municipais em São Paulo, temos em Boulos e Erundina a possibilidade de virar o jogo e eleger uma gestão municipal comprometida com a vida do povo negro, que estabeleça como prioridade o enfrentamento ao racismo em suas mais diferentes expressões e intersecções. Para tanto, Boulos e Erundina devem caminhar lado a lado com os movimentos negros e periféricos, e reconhecer o movimento negro de São Paulo como força política consistente que é”, dizem as entidades.
O manifesto é assinado por Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), Educação e Cidadania para Afrodescendentes e Carentes (Educafro), Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Movimento Negro Unificado (MNU), Quilombaque, Uneafro Brasil e União de Negros pela Igualdade (Unegro).