Adélio Bispo de Oliveira, que esfaqueou o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (sem partido), desistiu de matar tanto Bolsonaro quanto o ex-presidente Michel Temer.
De acordo com um funcionário da Penitenciária Federal de Campo Grande, onde Adélio se encontra preso, ele "está calmo, diminuiu com as alucinações e apresenta uma mudança positiva de comportamento", segundo
O funcionário revela ainda que o detento teria desistido de seu "plano" de matar Bolsonaro e o ex-presidente Michel Temer (PMDB) "quando saísse da prisão".
O jornalista Amaury Ribeiro Jr., que pretende publicar um livro sobre o assunto, afirma ainda que segundo os presos, Adélio começou a alimentar o plano de matar Bolsonaro e Temer ao ser aplaudido por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) quando entrou no presídio.
"Em razão da proximidade com os membros da organização, Adélio está [na época do depoimento] eufórico que finalmente ia conseguir matar Bolsonaro e o ex-presidente Michel Temer quando saísse da prisão com uma arma cedida pela facção", afirmou o instrutor de pilotos do PCC Felipe Ramos Morais, um dos detentos mais próximos de Adélio, no depoimento que prestou no dia 19 de agosto de 2019.
Felipe disse à PF que a facção não teve nenhuma participação na tentativa de assassinato de Bolsonaro ocorrida em Juiz de Fora (MG).
Segundo o instrutor, a participação do PCC no ato criminoso foi uma história inventada por outro preso, o iraniano Farhad Marvizi. De acordo com Felipe, Marvizi, que chegou a escrever uma carta ao presidente Bolsonaro envolvendo a organização no crime, "é uma pessoa totalmente desequilibrada", que "vive contando histórias mentirosas só para conseguir benefícios".
Com informações da coluna de Amaury Ribeiro Jr. no UOL