Durante audiência realizada nesta sexta-feira (13), a delegada Barbara Lomba, responsável pela primeira fase das investigações da morte do pastor Anderson do Carmo afirmou que havia relações sexuais entre todos os primeiros integrantes da casa deputada federal e pastora Flordelis (PSD), mãe adotiva de mais de 50 filhos.
"Havia relações entre todos ali. Flordelis não se relacionava só com o Anderson e o Anderson não se relacionava só com ela (Flordelis)", declarou a delegada, segundo informações do O Globo.
Ainda segundo a oficial, "as relações eram baseadas na mentira". "Estabeleceu-se uma lógica de relação familiar baseada em estratégia e fachadas que tinham que ser montadas. Muitas coisas que aconteciam na casa não poderiam aparecer", declarou.
Um dos filhos adotivos, Anderson teria sido escolhido como marido da pastora por ser visto como o "mais preparado" para o "posto".
"Não vou dizer que não havia casamento, mas aquilo que era pregado na igreja, não era", relatou Lomba.
A parlamentar é acusada de ter sido a mandante do assassinato do pastor. Três filhos adotivos dela foram presos preventivamente e Flordelis foi obrigada a usar tornozeleira eletrônica.
Personagem central de um escândalo que envolve assassinato, sexo e dinheiro, Flordelis segue convocando fiéis para cultos no Rio de Janeiro. Entre os episódios que mais chamam atenção estão um ritual de purificação sexual, as incessantes tentativas de envenenamento do pastor e os “favores sexuais” de filhas oferecidos por Flordelis a pastores estrangeiros.
Além disso, a pastora tentou se dizer inocente em entrevista dizendo que fez sexo com Anderson no capô do carro em uma estrada deserta na noite do assassinato.