Carlos Bolsonaro (Republicanos), vereador do Rio de Janeiro e comandante das redes do presidente Jair Bolsonaro, usou o Twitter na tarde desta quarta-feira (28) para criticar a falta de apoio ao governo diante do polêmico Decreto Nº 10.530, que abria espaço para a privatização de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O texto foi revogado após forte pressão.
"É engraçado! Tem gente que só sabe criticar 24h por dia e se diz de direita. Aí pra explicar um decreto não mexe uma palha então o Presidente é massacrado, toma uma atitude e aí os espertalhões surgem novamente se colocando como os donos da verdade… criticando o Presidente!", reclamou o filho do presidente.
Levantamento realizado pela consultoria Arquimedes e revelado pelo O Globo, mostra que 98,5% das menções feitas ao decreto no Twitter foram contrárias a ele. Ou seja, houve menos de 2% de apoio à medida.
O Conselho Nacional de Saúde (CNS), parlamentares, ex-ministros da Saúde, ex-presidentes, artistas e influenciadores digitais disseminaram críticas ao decreto e se colocaram em defesa do SUS nas redes. Em Brasília, também houve movimentação para tentar derrubar o texto no Congresso.
A declaração do filho do presidente gerou críticas entre apoiadores do governo. Muitos apontaram falha de comunicação e outros reclamaram da desistência do ex-capitão em bancar o texto.