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O governo de Jair Bolsonaro gastou menos de um terço do orçamento previsto para prevenção de desastres naturais no país, como cheias e inundações. Com isso, o investimento em projetos do tipo atingiu o menor patamar em 11 anos. Ao mesmo tempo, chuvas vêm provocando inúmeras mortes e prejuízos em diversas cidades do país.
A verba para ações de prevenção de desastres naturais em 2019 era de R$ 306,2 milhões, valor baixo em comparação aos anos anteriores. Em 2012, o orçamento era de R$ 4,2 bilhões em valores corrigidos pela inflação. Além disso, do total reservado para o ano passado, apenas R$ 99 milhões foram utilizados.
A parcela destinada a obras contra cheias e inundações, de R$ 167,4 milhões, até então não foi liquidada. As chuvas, no entanto, não param de fazer vítimas pelo país. Desde outubro, 64 pessoas morreram em Minas Gerais por conta disso, um recorde dos últimos cinco anos.
A maioria das mortes registradas na última semana foram em casos de soterramento, desabamento e desmoronamento de terra. Com o solo encharcado e sem estrutura, os deslizamentos de terra derrubaram casas em várias cidades.