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Em meio à crise na análise de benefícios do órgão, Renato Rodrigues Vieira, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi demitido, nesta terça-feira (28). O anúncio foi feito pelo Ministério da Economia e, segundo o governo de Jair Bolsonaro, a saída foi um pedido do próprio Vieira.
Ele havia sido nomeado no começo do governo. Portanto, ficou pouco mais de um ano no cargo. Desde o fim de 2019, o INSS enfrenta uma crise na análise de benefícios do órgão.
Atualmente, são cerca de 2 milhões de pedidos de pensões e aposentadorias que estão parados na fila. O prazo para regularizar essa situação, ainda de acordo com o governo, é de seis meses.
“Ele consolidou sua disposição de sair do INSS a pedido. Foi uma conversa amadurecida ao longo dos últimos 15 dias”, declarou Rogério Marinho, secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
“Desafiador”
“Ano passado foi bastante intenso, esse ano será muito desafiador. O Renato acha que precisa se dedicar a seus projetos, e nós aceitamos sua demissão. Comunicamos ao Paulo Guedes e ao Bolsonaro, e amanhã haverá consolidação desse ato, com indicação do seu substituto”, afirmou.
De acordo com Marinho, o comando do INSS será assumido pelo atual secretário de Previdência, Leonardo Rolim. Ainda não há definição de quem o substituirá no ministério.
“O substituto do Rolim, nós vamos com um pouco mais de cuidado buscar esse nome. Existe todo um corpo técnico na Secretaria de Previdência capaz de aguardar esse substituto. A prioridade é o INSS e não podemos deixar ter descontinuidade. (...) A escolha do Rolim se deu por esses aspectos”, acrescentou.