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Logo após desembarcar em Nova Déli, na Índia, nesta sexta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) vetou o “imposto do pecado”, um projeto de tributo criado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, com o objetivo de taxar cigarros, bebidas alcoólicas e produtos com açúcar.
Esta é a segunda briga em menos de uma semana que Bolsonaro compra com um de seus superministros. A primeira foi tentar tirar a Segurança Pública do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e transformá-la em um ministério à parte.
Como se não bastasse, Bolsonaro ainda trocou os nomes dos ministros: “Ô Moro, aumentar a cerveja não, hein Moro”, disse o ex-capitão, confundindo o titular da Justiça com o da Economia. Depois corrigiu a gafe: “Ô Paulo Guedes, eu te sigo 99%, mas aumento no preço da cerveja, não”, reiterou.
Além de descartar a tributação sobre o álcool, o presidente negou qualquer tipo de taxação sobre produtos com açúcar, dizendo que “todo mundo consome algo de açúcar” e que por isso o aumento da carga tributária seria inviável.
Na quinta-feira 23, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que solicitou estudos à sua equipe sobre a criação de um “imposto do pecado”.
“Eu pedi para simular tudo. Bens que fazem mal para a saúde. Caso [as pessoas] queiram fumar, têm hospital lá na frente”, disse o ministro.
Com informações da Carta Capital