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Jair Bolsonaro demitiu o secretário nacional de Cultura, Roberto Alvim, por influência direta do embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley. Ele falou diretamente com o presidente para transmitir seu incômodo em relação ao vídeo no qual Alvim copia trecho do discurso do ministro da Propaganda Nazista de Adolf Hitler, Joseph Goebbels. A informação é da colunista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
Yossi Shelley é próximo de Bolsonaro, a quem já acompanhou em jogos de futebol e cultos evangélicos. O presidente brasileiro é fortemente ligado ao governo de Israel, de Benjamin Netanyahu.
Cisão
Ainda de acordo com a colunista, existem indícios de que a comunidade judaica no Brasil vive uma cisão por causa de Bolsonaro.
No final de 2019, a 50ª convenção da Confederação Israelita no Brasil (Conib) não contou com a presença do embaixador, em função da postura crítica da entidade em relação a Bolsonaro, principalmente por suas declarações de que o nazismo seria um movimento de esquerda.
Tarja preta
Um julho de 2019, Bolsonaro e Shelley se envolveram em uma polêmica. O perfil da embaixada de Israel no Twitter tampou com uma tarja preta o que tinha nos pratos de ambos, que almoçaram juntos, em Brasília, antes de assistirem à final da Copa América entre Brasil e Peru. Internautas identificaram que o prato era lagosta.