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Um dos trechos da delação premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, aponta que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apresentou uma emenda parlamentar redigida pela própria empresa, que defendia os interesses da empreiteira em uma medida provisória (MP), de acordo com informações do Blog de Bela Megale, em O Globo.
Pinheiro declarou que pagou R$ 1 milhão a Maia por sua atuação, por intermédio de doações oficiais à campanha eleitoral de 2014 de seu pai, Cesar Maia (DEM), ao Senado Federal.
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A OAS, ainda segundo Pinheiro, tinha interesse em concessões para explorar aeroportos. A emenda proposta por Maia e feita pela empreiteira, conforme delação premiada, dizia que “qualquer aeroporto privado deverá ter isonomia de impostos e taxas com aeroportos concorrentes”, o que beneficiaria a OAS. Equiparação O presidente da Câmara alegou que a emenda “foi motivada exclusivamente pela sua compreensão da importância de se equiparar as tarifas praticadas no setor na hipótese de aprovação da modalidade de aeroportos privados, evitando que um modelo tivesse vantagens em relação a outro”.