Família de Ágatha Félix recusa dinheiro da secretaria de Vitimização de Wilson Witzel

Enterro foi realizado com recursos da família e do jornal Voz das Comunidades: “Não queremos ajuda do governo", disse um tio da garota, assassinada por policiais no Complexo do Alemão

Agatha, o pai e a mãe, com a boneca preferida no enterro da filha (Montagem sobre foto de Bruno Itan/ Olhar Complexo)
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Os pais de Ágatha Félix, de 8 anos, que foi morta por um tiro de fuzil nas costas por policiais militares no Complexo do Alemão, na capital fluminense, recusou qualquer ajuda financeira oferecida pela secretaria estadual de Vitimização, do governo Wilson Witzel (PSC). Segundo nota de Mônica Bergamo, na edição desta terça-feira (24) da Folha de S.Paulo, a secretaria ofereceu-se para pagar o velório da garota, que foi recusado pela família. Danilo Félix, tio da garota, afirma que o enterro foi realizado com recursos da família e do jornal Voz das Comunidades: “Não queremos ajuda do governo.” Organizações brasileiras farão um discurso contra a política de segurança do governador do Rio, Wilson Witzel, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, nesta terça (24). “Os alvos são sempre os mesmos: negros jovens e pobres que vivem nas favelas da cidade”, diz o texto.