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O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta quarta-feira (11) a exoneração do titular da Secretaria da Receita Federal do Brasil, Marcos Cintra. Ele era um dos defensores da nova CPMF - chamada de ITF -, que fez o governo ser alvo de ataques de aliados e fragilizar ainda mais sua base. Guedes ainda disse, em nota, que a reforma tributária ainda não foi finalizada e que ela passará pelo crivo dele e do presidente Jair Bolsonaro.
Durante as eleições, o então candidato Jair Bolsonaro havia declarado que a CPMF não retornaria e que as notícias publicadas pela mídia que indicavam isso eram pura mentira. Cerca de um ano depois, o Imposto sobre Tributação Financeira (ITF) expôs uma contradição e um estelionato eleitoral, segundo opositores.
Nesta quarta-feira, após grande repercussão, foi anunciada a demissão de Marcos Cintra, um dos principais defensores da inclusão da alíquota na Reforma Tributária de Guedes. Desde 1980, Cintra é visto como um dos maiores defensores dessa tributação, e acreditava que ela deveria retornar.
Em nota, Guedes, que já chegou a afirmar ser possível adotar uma nova CPMF, disse que "a proposta [da Reforma Tributária] somente será divulgada depois do aval do ministro Paulo Guedes e do presidente da República, Jair Bolsonaro".