Ator Carlos Vereza ao “elogiar” Andréia Sadi da GloboNews: “altos decotes jornalísticos”

Ator também bajulou o ministro Sérgio Moro: “Este, sim, predestinado, protegido por Entidades de Alta Hierarquia Espiritual”

Fotos: Reprodução/TV Globo
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Bolsonarista convicto, o ator Carlos Vereza tentou elogiar a jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, mas cometeu uma gafe constrangedora e machista. Em postagem no Facebook, escreveu: “Andréia Sadi, competente, charmosíssima, altos decotes jornalísticos, entrevistando Sérgio Moro”. Em seguida, em tom bajulador, passou a enaltecer o ministro da Justiça, Sergio Moro, que vem sendo seguidamente desmoralizado por Jair Bolsonaro e está envolvido em diálogos comprometedores divulgados na Vaza Jato.

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“O querido símbolo do combate à corrupção, inabalável, com o mesmo autocontrole demonstrado mesmo quando desrespeitado por patifes travestidos de parlamentares. Extremamente inteligente, não deixa de responder a nenhuma pergunta, ainda aquelas que poderiam comprometê-lo com outros poderes. Este, sim, predestinado, protegido por Entidades de Alta Hierarquia Espiritual”, postou Vereza sobre Moro. Ex-comunista, o ator se transformou em um dos maiores críticos da esquerda no meio artístico. Temer e Marielle Em 2017, Vereza foi ao gabinete de Michel Temer, em Brasília, pedir ao emedebista que combatesse a ideologia de gênero, que estava “erotizando e traumatizando as crianças”. O ator pediu ajuda de Temer, “como comandante supremo do país”, para tomar uma medida para “parar com a solerte ideologia de gênero”. No ano seguinte, declarou que Marielle Franco, “é um cadáver fabricado pela ideologia radical sectária de esquerda. Eu tenho certeza, não tenho a menor dúvida, porque está havendo no Rio de Janeiro uma investigação que já chegou a um ponto que, se eles mudarem a narrativa, vai ser uma decepção para muita gente”. E emendou: “Essa menina ou foi assassinada pela milícia ou foi assassinada por pessoas que aparentemente compactuam com a ideologia dela. Eles não acreditam em Deus, eles acham que as pessoas todas não passam de massas de manobras adaptáveis ou não aos seus objetivos”.