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Por 370 a 124 votos, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (7), em segundo turno, o texto-base da reforma da Previdência.
O deputado Alexandre Frota (PSL-SP), um dos articuladores mais próximos de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes para aprovar a reforma, e que chegou a ser coordenador da bancada do partido na comissão especial, foi o único que marcou "abstenção". Por conta de suas crescentes críticas ao governo, formou-se um movimento dentro do PSL para que Frota seja expulso do partido.
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Com 370 votos, o placar do segundo turno da reforma é menor do que foi obtido em primeiro turno, quando o texto-base teve a aprovação de 379 deputados. Ao longo da tarde desta quarta (7), serão votados os "destaques", pontos que são tentativas de eliminação de pontos específicos da proposta.
Após a análise dos destaques, a votação será concluída na Câmara. Em seguida, o texto segue para o Senado, que deverá analisar o tema a partir da próxima semana. A estimativa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) é que até setembro a reforma previdência seja aprovada definitivamente pelo Congresso, seguindo à promulgação.
Apesar das alterações feitas pelos deputados, a principal estrutura do projeto foi mantida. A reforma estabelece uma idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, tanto trabalhadores do setor privado quanto servidores federais. Anteriormente, havia a possibilidade de aposentadoria por tempo de serviço, com 35 anos de contribuição para homens e 30 para mulheres.