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Envolvido em diálogos da Vaza Jato divulgados pelo colunista Reinaldo Azevedo, da BandNews, em parceria com o The Intercept Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, chamou de "fofocada" a troca de mensagens entre os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, entre eles Deltan Dallagnol, e o então juiz federal Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça do governo Bolsonaro.
"É difícil entender a euforia que tomou muitos setores da sociedade diante dessa fofocada produzida por criminosos", afirmou nesta sexta-feira (2), em palestra na Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos (SP). O ministro do STF promoveu um coquetel reservado para Moro, Dallagnol e outros integrantes da Lava-Jato.
"Nada encobre o fato de que a Petrobras foi devastada pela corrupção. Não importa o que tenha, não importa o que saia nas gravações", insistiu o ministro em sua fala aos empresários. "Parte da agenda brasileira hoje foi sequestrada por criminosos", continuou dizendo haver "mais fofocas do que fatos relevantes" nas conversas obtidas pelo The Intercept e que vêm sendo divulgadas por outros veículos que atestam sua veracidade.