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Fernando Alfredo, presidente do diretório municipal de São Paulo do PSDB, deixou a sutileza de lado para comentar o arquivamento do pedido de expulsão do deputado Aécio Neves do partido.
“O Aécio fodeu com a gente quando começaram a cair sobre ele as acusações e ele não se afastou, não se licenciou, e ficou ali no partido alimentando essa questão”, disse Alfredo, de acordo com Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
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Para o tucano, a decisão significa que “passaram a mão na cabeça de criminoso”.
“Não tenho dúvidas de que ele vai ser preso. As acusações contra ele são contundentes. Ele foi pego em gravação (pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista). Está nesse monte de rolo e eles acham que é santo”, afirmou.
Alfredo ainda acusou: “Boa parte da turma que votou no Aécio pela não expulsão é turma pra quem ele distribuiu dinheiro”.
A tentativa de expulsão de Aécio foi comandada pelo governador de São Paulo, João Doria, e pelo prefeito da capital, Bruno Covas.
Eleições
No entendimento de Alfredo, a decisão afeta, especialmente, os candidatos tucanos a prefeituras, que concorrerão em 2020.
“O prefeito Bruno Covas é um dos maiores prejudicados. Hoje, quando a gente caminha na cidade de São Paulo, somos questionados pela questão do Aécio. O que vamos falar nas próximas eleições? A opinião pública agora vai questionar: então vocês passam a mão na cabeça de corrupto”, acrescentou.