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O Complexo Médico Penal, localizado em Pinhais, no Paraná, que abriga presos da Operação Lava Jato, entre eles o ex-ministro José Dirceu, foi alvo de motim e rebelião, na manhã desta sexta-feira (16).
Dois agentes penitenciários se feriram, receberam atendimento e passam bem, segundo o Conselho da Comunidade de Curitiba, órgão vinculado à Justiça e responsável pela fiscalização de prisões.
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De acordo com nota da Secretaria de Segurança Pública do Paraná, durante a retirada de um preso para atendimento médico, ocorreu uma tentativa de fazer um agente penitenciário como refém.
“No entanto, usando os protocolos de atuação e de segurança, a situação foi controlada em minutos, e a unidade está estabilizada”, diz a nota. O local tem capacidade para abrigar 76 detentos, mas conta com 200.
Os presos da Lava Jato ocupam sala de um hospital do complexo, Como alguns têm diploma universitário, estão detidos em celas especiais, separadas das demais galerias.
Além de José Dirceu, estão presos no CMP o ex-presidente do Dersa e operador do PSDB, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, e o ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro.