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Após mudar versões de seu primeiro acordo de delação para incriminar o ex-presidente Lula, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, agora aguarda há cinco meses a homologação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da nova delação, prestada entre janeiro e fevereiro deste ano.
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Desde então, as declarações do empreiteiro estão paradas na gaveta da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para análise. Cabe à PGR enviar o documento para ser validado para o STF.
Segundo informações de Reynaldo Turollo Jr., na edição desta quarta-feira (3) da Folha de S.Paulo, o desinteresse pelo andamento do processo está relacionado à citação por Leo Pinheiro de integrantes do poder Judiciário.
Dodge, que tem interesse em um segundo mandato frente à PGR, estaria aguardando o "timing" para liberar a declaração à corte, de acordo com o jornalista.