Em tuíte, Marcelo Bretas, da Lava Jato, defende Moro e pede fim da liberdade de expressão

"'Juiz Ladrão', 'Juiz Justiceiro', 'Juiz Herói' (sentido pejorativo)... Até quando será admissível agredir Magistrados no Brasil? ", tuitou Bretas, responsável pelos casos da Lava Jato no Rio de Janeiro

Bretas e Sergio Moro (Reprodução)
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Em tuíte na manhã desta quarta-feira (3), o juiz Marcelo Bretas, responsável pelos casos da operação Lava Jato no Rio de Janeiro, saiu em defesa do ministro da Justiça e ex-colega de toga, Sergio Moro, que saiu pelas portas dos fundas sob coro de "ladrão, ladrão", após audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (2). Ao tomar as dores de Moro, Bretas pediu o fim da liberdade de expressão e chamou os parlamentares de "agressores". "'Juiz Ladrão', 'Juiz Justiceiro', 'Juiz Herói' (sentido pejorativo)... Até quando será admissível agredir Magistrados no Brasil? Quem são e o que querem esses agressores?", tuitou Bretas, compartilhando uma notícia que diz que "Vara especializada em organizações criminosas do RJ pode estimular 'juízes heróis'". A reportagem critica a criação, pelo Tribunal de Justiça fluminense, de uma vara especializada em lavagem de dinheiro e atos praticados por organizações criminosas que, segundo juristas, pode diminuir a imparcialidade das decisões e estimular o surgimento de “juízes heróis” ao violar o princípio do juiz natural.