Escrito en
POLÍTICA
el
Em entrevista nesta terça-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro saiu pela tangente no caso do escândalo das candidaturas laranjas envolvendo o seu partido, o PSL, que recentemente respingou em seu ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo
A decisão de Bolsonaro foi a de manter Antônio no cargo, porém, assegurando que o afastaria do cargo “se ficar comprovada a sua participação” no esquema das candidaturas laranjas. O curioso é que o ministro já teve três auxiliares presos, e a Polícia Federal diz ter indícios do seu envolvimento. No entanto, Bolsonaro insistiu na entrevista que “não há nada contra ele”, e que “falta substância” às denúncias já realizadas.
Os assessores de Antônio que foram presos são Mateus Von Rondon, considerado o mais ligado ao ministro, Roberto Soares e Haissander de Paula, todos suspeitos dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.
Leia também
Ministro do Turismo mantém no cargo assessor que foi preso no caso do laranjal do PSL
Nesta mesma terça-feira, o presidente realizará uma reunião ministerial, na qual Antônio deve participar, e é provável que tenha também uma audiência privada posterior.
O jornal Folha de São Paulo afirma que Bolsonaro conversou nesta segunda com Sérgio Moro, ministro da Justiça, para discutir a investigação sobre as candidaturas laranja e situação de Antônio. O diário também conta que parte importante do núcleo militar do governo defende a demissão imediata do ministro, para evitar que o seu desgaste afete ainda mais a imagem do governo.