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POLÍTICA
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Cumprindo prisão domiciliar desde dezembro de 2017, após passar dois anos e meio preso em Curitiba, afirma que executivos da Braskem - empresa que a Odebrecht mantém em sociedade com a Petrobras - mentiram sobre suposto Caixa 2 entregue ao PT nas campanhas de 2010 e 2014.
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Segundo e-mails obtidos pela Folha de S.Paulo, em reportagem de Mario Cesar Carvalho e Wálter Nunes na edição desta segunda-feira (1º), Marcelo Odebrecht diz que executivos da Braskem mentiram, omitiram e manipularam acordos de delação com a Lava Jato e propõe que a Braskem corrija as informações fornecidas.
“Acho importante retificar (até que se tenha o volume correto ainda a identificar de outros destinatários) que uma parte dos aproximadamente R$ 150 milhões que é citado como tendo sido direcionados ao PT/governo federal, no contexto das campanhas presidenciais de 2010 e 2014, não foi caixa 2, e sim de doações oficiais ou via terceiros (que tem sido chamada de caixa 3)”, escreve Marcelo em uma das mensagens.
Segundo Marcelo, Newton de Souza, que era da Braskem e presidiu a Odebrecht quando Marcelo foi preso em 2015, e o advogado Maurício Ferro, que integrou a diretoria jurídica da Braskem e da Odebrecht - e é casado com uma irmã de Marcelo, Mônica Bahia Odebrecht -, manipularam os emails da petroquímica para que eles não aparecessem como criminosos.
Segundo os e-mails do ex-presidente da empreiteira, a Braskem ainda teria omitido nas delações o pagamento de propina para dirigentes do MDB para que a empresa conseguisse comprar energia mais barata da Chesf (Centrais Hidrelétricas do Rio São Francisco), que era comandada pelo MDB.
Leia a reportagem na íntegra