12 de julho: centrais definem novo dia de luta contra Reforma da Previdência

Além de ato nacional em Brasília, CUT e centrais definiram que é preciso manter a pressão nas bases dos parlamentares e intensificar a coleta de assinaturas para o abaixo-assinado

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais – CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, Força Sindical, Intersindical, Nova Central, Pública e UGT – definiram na última sexta-feira (28) que o próximo dia de luta dos trabalhadores contra a reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL) será em 12 de julho. Além do ato nacional em Brasília, contra o fim da aposentadoria, pela valorização da educação e por emprego, que será realizado em conjunto com a União Nacional dos Estudantes (UNE), as centrais orientam os trabalhadores a se mobilizaram também em seus estados e cidades, coletando assinaturas para o abaixo-assinado contra a reforma da Previdência, que será entregue ao Congresso Nacional no dia 13 de agosto. “O abaixo-assinado é uma ferramenta importantíssima para dialogar sobre os impactos desta reforma nefasta e para ganhar mais apoio da sociedade contra a proposta que está em trâmite no Congresso Nacional”, disse o Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre. Segundo Nobre, além da coleta de assinaturas para o abaixo-assinado e o bom diálogo com a população, é importante pressionar os parlamentares em suas bases eleitorais para convencer os indecisos de que esta reforma não é boa para a classe trabalhadora e conseguir mudar votos dos deputados e das deputadas que pretendem votar a favor do projeto de Bolsonaro. Tramitação da reforma O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, que dificulta o acesso à aposentadoria com a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres, diminuição dos valores dos benefícios e outras regras, Samuel Moreira (PSDB-SP) deverá ler na próxima terça-feira (2) as alterações que fez no texto enviado pelo governo. Os próximos passos serão a votação do substitutivo do relator na comissão especial da reforma e a votação no plenário da Câmara. Para ser aprovada, a PEC precisa de 308 votos em dois turnos de votação na Câmara dos Deputados. O  presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse à imprensa que quer votar a proposta no plenário antes do recesso parlamentar, previsto para o dia 17 de julho. Com informações da CUT