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A crise na condução do processo de elaboração do Censo 2020 e o corte orçamentário fizeram com que cinco gestores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se demitissem em um período menor do que 24 horas.
O último a deixar o cargo foi o gerente da Coordenação de Métodos e Qualidade, na área de Metadados, José Guedes, que se demitiu nesta sexta-feira (7).
Deixaram o cargo antes, Andrea Bastos, assessora da Diretoria de Pesquisas; Marcos Paulo Soares, responsável pela definição da amostragem das pesquisas realizadas pelo Instituto; Barbara Cobo, que atuava na área de População e Indicadores Sociais; além de Leila Ervatti, diretora de Demografia.
“É notório que o processo de discussão acerca da definição dos questionários censitários não alcançou os objetivos desejados por todos os técnicos da Instituição”, destacaram os ex-gerentes e ex-diretores.
No documento, eles afirmaram que a nova direção do IBGE “encerrou unilateralmente o debate em torno do projeto censitário, ignorando categoricamente toda a estrutura formal de condução da maior operação estatística da América Latina”.