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Após a prisão de assessor especial do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, e dois ex-assessores, o general Hamilton Mourão, presidente em exercício, disse que a permanência de Álvaro no posto não está garantida, mas que Bolsonaro deve aguardar as investigações.
"É obvio que se houver alguma culpabilidade nesse processo, o presidente não vai ter nenhuma dúvida em substituí-lo. Vamos aguardar o retorno dele do Japão", afirmou Mourão em entrevista a Henrique Massaro, do O Globo.
Álvaro é apontado com envolvimento no chamado laranjal do PSL desde fevereiro, sendo acusado de ter comandado esquema de lavagem de dinheiro por candidaturas laranjas em Minas Gerais enquanto era presidente do diretório regional.
Mourão também pediu cautela. "Sempre que queremos colocar a culpabilidade na frente dos acontecimentos as coisas não funcionam corretamente. Não vamos linchar a pessoa antes de todos os dados serem esclarecidos", disse.