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POLÍTICA
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Na noite desta terça-feira (25), a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) decidiu indeferir a representação protocolada por um grupo de 30 magistrados federais, que pediam uma investigação da entidade sobre a atuação de Sergio Moro quando era juiz da Operação Lava Jato, a partir das revelações do escândalo Vaza Jato, divulgado pelo portal The Intercept. Com a decisão, o pedido terminou sendo arquivado.
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Os solicitantes pediam também a exclusão de Moro da condição de sócio benemérito da entidade. Segundo a Ajufe, o documento foi “assinado por um grupo de associados e não associados da entidade, apreciado pela Diretoria de Assuntos Jurídicos, e recebeu parecer contrário”.
No texto que sustenta a decisão, a entidade afirma considerar que “não existem elementos comprobatórios concretos, com base no estatuto da Ajufe, que justifiquem a instauração de processo administrativo, conforme solicitado no requerimento. Além disso, a evidente ilegalidade na obtenção das provas já impediria a instauração”.
Junto com a decisão publicada ontem, um grupo de 271 juízes federais publicou uma moção de apoio a Sergio Moro, afirmando que “se colocam contrariamente a qualquer tentativa de se tisnar de mácula ética a conduta do ex-juiz federal Sergio Fernando Moro”, e que as mensagens divulgadas pelo portal The Intercept “não ofendem o princípio da imparcialidade que rege a conduta de um magistrado”, além de considerar que as informações publicadas até agora foram “recortadas para ampliar o sensacionalismo”.
A Ajufe representa cerca de 2 mil juízes federais em todo o país.