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Um dia após o The Intercept Brasil divulgar conversas em que Sergio Moro aparece tentando proteger o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o jornalista Lúcio de Castro, da Agência Sportlight de jornalismo investigativo, retomou caso de offshore em paraíso fiscal de filho de FHC. A pauta foi recusada pelos grandes meios de comunicação.
"Em 5/4/2016 ainda não existia essa Agência Sportlight. Tinha certeza da bomba que tinha em mãos. Depois de muitas portas fechadas quando dizia a pauta, finalmente publiquei [na Carta Capital]. Ou não sei nada dessa profissão, ou era devastador o conteúdo. Não interessou a nenhum grande meio. Em 11/6/2018, ainda inconformado com algo desse teor não ter consequência, republiquei, já então na Agência Sportlight. Se em 2016 a Lava Jato já estava em pleno funcionamento, em 2018 nem se fala. Mas não interessou a ninguém. E como algo assim não interessa? E não estava prescrito", publicou Lúcio de Castro no Twitter da Agência.
https://twitter.com/agsportlight/status/1141220892548173824
O jornalista detalha o tema, que envolvia diretamente o filho de FHC, Paulo Henrique, dono de uma offshore no paraíso fiscal do Panamá ligada a negócios de petróleo que tinha ligações com a Braskem e Odebrecht no Brasil. "Não interessou à grande imprensa. Não interessou aos investigadores. E agora sabemos, via The Intercept Brasil, que não só não interessou ao juiz Moro como ele pediu para evitar"melindrar" FHC. A matéria tava lá. Só quem não quis deixou de saber que Moro era seletivo. E cometia crime", completou.
https://twitter.com/agsportlight/status/1141220901725319168
Confira a reportagem.