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Acuado com a artilharia olavista, comandada por Carlos Bolsonaro (PSC/RJ), o agora ex-ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, demonstrou seu descontentamento há cerca de um mês em uma conversa de aplicativo, que foi mostrada a Jair Bolsonaro.
No texto, Santos Cruz chama Bolsonaro de "imbecil" e diz que aprovaria a "solução Mourão", indicando apoiar um motim contra o presidente para colocar o vice, o general Hamilton Mourão (PRTB) no poder.
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Confrontando com o texto à época, Bolsonaro teria ficado muito irritado, mas teria sido convencido pelo ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, a levar Santos Cruz na viagem a Dallas, nos Estados Unidos, para amenizar a relação.
Durante a viagem, feita exclusivamente para Bolsonaro receber uma homenagem, os dois andaram pela cidade acompanhados de uma comitiva - juntamente com o general Heleno.
Há um mês, após passar o dia sob ataques nas redes sociais — a hashtag #ForaSantosCruz se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter —, Santos Cruz se reuniu com Bolsonaro. Na conversa no Palácio da Alvorada, o ministro teria argumentado que não se tratava de um ato espontâneo , mas que era alvo de uma ação coordenada, com a participação dos filhos do presidente, o chefe da Secretaria de Comunicação, Fábio Wajngarten, e assessores ligados a Olavo de Carvalho.
Com informações do jornal O Globo