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Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição, vai à polícia registrar boletim de ocorrência nesta quinta-feira (13) sobre ameaças de morte que vem sofrendo através de ligações e pelo WhatsApp.
O parlamentar afirma ter recebido telefonemas em seu gabinete e mensagens de WhatsApp de pessoas que o atacavam por sua ser contrário ao decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro. Randolfe foi um dos articuladores para a reprovação desse decreto na CCJ.
Em uma das ligações, segundo Randolfe, uma pessoa que se identificava como militar disse que "é fácil ser contra o decreto de armas sendo que ele anda com seguranças armada". Em outra chamada, a pessoa teria dito: "Eu desafio o senador a sair na rua sem os seguranças armados". No WhatsApp, um outro usuário teria afirmado que "nós, profissionais de segurança privada, estamos nos comunicando com colegas do Amapá para comunicar seu posicionamento contra o porte de armas".
"Não vão nos intimidar! As ameaças traduzem o desespero das milícias digitais de Bolsonaro e reafirmam a importância do nosso trabalho contra o atraso civilizacional e retrocessos representados por este governo!", disse Randolfe no Twitter logo após publicação da notícia.