Escrito en
POLÍTICA
el
Vencedor de diversos prêmios, entre eles o Pullitzer, por reportagens sobre o vazamento da NSA por parte de Edward Snowden, o jornalista estadunidense Gleen Greenwald é um dos pivôs da Vaza Jato. Editor fundador do The Intercept Brasil, ele considera que o material que chegou ao veículo é "um dos maiores da história do jornalismo".
Leia também
Ministros do STF dizem que vazamento de conversa pode anular processo de Lula
Um dos três fundadores do The Intercept, Greenwald já atuou no The Guardian e colaborou com a reportagem do veículo que venceu o Prêmio Pullitzer em 2014, sobre os escândalos da Agência de Segurança Nacional – EUA vazados por Snowden. Essa foi a primeira vitória do tradicional Guardian no prêmio que considerado um dos mais importantes do mundo e projetou Greenwald no cenário internacional. Pela mesma reportagem, Greenwald foi o primeiro estrangeiro a vencer o Prêmio Esso de Excelência em Reportagens Investigativas no Brasil.
Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo.
Após a divulgação da NSA, foi um dos fundadores do The Intercept, que possui uma edição internacional e uma edição brasileira, que chegou junto do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff. Greenwald se divide entre os Estados Unidos e o Brasil, onde é casado com o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ). Além de jornalista, é advogado constitucionalista e autor de quatro livros entre os mais vendidos do New York Times na seção de política e direito
Para Greenwald, o Vaza Jato abala as estruturas do judiciário brasileiro. "O arquivo fornecido pela nossa fonte sobre o Brasil é um dos maiores da história do jornalismo. Ele contém segredos explosivos em chats, áudios, vídeos, fotos e documentos sobre Deltan Dallagnol e Sérgio Moro e muitas facções poderosas. Nossas reportagens acabaram de começar", publicou em seu Twitter